quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Momento Flash Back

Olá frayers! Hoje, me aventurando pelo tumblr pelas cavernas escuras da internet, encontrei uma primeira versão da música You Found Me. A banda cantou ela ao vivo em 2007, bem antes do lançamento do álbum auto entitulado, e os fãs a chamavam de Amistad. O que mais me impressiona é que a letra dessa versão é muito bonita, se tivesse sido lançada assim também seria um sucesso. O que vocês acham?



I found God, on the corner of first and Amistad
Where the west, was all but won
All week-long, smoking his last cigarette
I said: “Where you’ve been?”
He said: “Ask anything”
Where were you when everything was falling apart?
All my days were spent by the telephone
It never rang, and all I needed was a voice
That never came, to the corner of first and Amistad
Lost and insecure. You found me, you found me
Blood was on the floor. Where were you? Where were you?
Just a little late. You found me, you found me
Always right on time. And so I wait for you
Answer this: everytime I turn around, something else, is on its way to break down
Far from home, I do feel on my very own
Two feet alone, in the corner of first and Amistad
Lost and insecure. You found me, you found me
Blood was on the floor. Where were you? Where were you?
Lots to say to you. You found me, you found me
Just a little late. And so I will not wait
So I’ll stand up, to my full heigh: “maybe you’re wrong and maybe I’m right”
Either way I’ll break my stare by the door I hold my hand
Lost and insecure. You found me, you found me
Blood was on the floor. Where were you? Where were you?
Lots to say to you. You found me, you found me
Just a little late. And so I will not wait much longer for some plan
It’s all a plan! It’s all yet. All I needed was a call

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

The Fray canta música nova ao vivo!

Então frayers, agora é uma questão de tempo até começarem a sair músicas e vídeos novos. Nós vamos sempre tentar estar a frente, buscando informações sobre o LP4 pra vocês. Como eu já disse antes, o novo álbum que sai em Outubro, pode se chamar Hold My Hand, e os garotos já cantaram ao vivo a nova canção Wherever This Goes. Como os frayers do mundo inteiro já estão loucos de ansiedade, já conseguiram até a letra dessa nova canção linda Confira:

http://www.youtube.com/watch?v=Ix0FckrH7Fg&feature=share

Could slow down .Waste away in this town
Standing on the sidewalk, watching this parade
Or we get out, pack our suitcase right now
Find ourselves a bus stop, make our own way
Because it feels like, I've been here forever 
Afraid to be my father, and afraid to leave him to

But It's my name, Written on the doorway
Tells me where I came from and what I gotta do

Wherever This goes 
No matter how far 
Baby you are the song thats written on my heart

Wherever we stand 
Wherever we fall
Won't matter at all because I will be forever yours 
From this moment until the day the curtains close 
Wherever this goes. 

We're free. Finally found our way out
On the road to someplace. Some place that we don't know.
But its alright, keep on driving all night 
Straight on through til morning. I don't know which way to go
Because it feels like we've been here forever 
Don't know how much farther or where we're going too

But it's our name, printed on the doorway 
Tells us where we came from and what we've gotta do

Wherever This goes 
No matter how far 
Baby you are the song thats written on my heart

Wherever we stand 
Wherever we fall
Won't matter at all because I will be forever yours 
From this moment until the day the curtains close 
Don't matter at all because I will be forever yours 
Wherever this goes. 
Wherever this goes.
Wherever this goes

terça-feira, 25 de junho de 2013

Scars & Stories - As Histórias Por Trás Das Cicatrizes - Última Parte



Be Still. A canção mais sentimental do álbum. A última. Pra fechar com chave de ouro as histórias e as cicatrizes. Histórias reais, cantadas da forma mais linda.



Isaac:

Meu irmão mais novo, Micah, me ligou às quatro da manhã um dia. Ele não estava conseguindo dormir, então eu conversei com ele um pouco, tentei confortá-lo, mas eu realmente não sabia o que dizer. Ele voltou para a cama, e eu também. No dia seguinte, eu acordei e havia um violão do lado da minha cama. Eu comecei a tocar a música – tipo, eu não a escrevi, eu simplesmente comecei a cantar. A melodia e a letra simplesmente se encaixaram. Isso só aconteceu uma vez, com Happiness. Nunca é tão fácil assim. Parece que a música foi baixando na minha cabeça. Mas eu não havia terminado, só tinha dois ou três versos. Eu escrevi a canção em uns dez minutos e cantei para minha esposa. Depois disso, eu fui para o estúdio e fiquei cantando essa canção algumas vezes, gravei, apertava play-pause play-pause. Terminei, e mandei uma mensagem para os caras: “Eu tenho uma canção de dormir e quero gravar. Provavelmente não vai encaixar no álbum, mas eu quero gravar e mandar para o meu irmão.” Porque sinceramente, eu não tinha ideia do que dizer.
Eu toquei a canção, e os caras entraram na sala e disseram: “Isso parece ser importante. Toque de novo.” Aí, eles deitaram em volta do piano. Eu nunca vou esquecer deles deitados, com os olhos fechados e as luzes apagadas, às 10 da manhã. E é claro, nós decidimos que Be Still deveria estar no álbum.

Joe:

Essa canção é muito especial. Isaac estava me contando que seu irmão estava com dificuldades para dormir e o ligou no meio da noite, o Isaac o acalmou, disse que tudo ficaria bem. Aí ele queria gravar essa canção só para o seu irmão. Era uma canção confortante, você sente a intimidade dela. A proximidade e o amor dele [Isaac] pelo irmão estão nessa canção. Até a voz ficou diferente. Eu me lembro da primeira vez que ouvi Be Still, e o Isaac disse que era só uma ideia, que precisava ser melhorada. Quando ele terminou, eu disse: “Essa canção é intocável. Não precisa mudar nada, está perfeita.”.
É difícil fazer isso, sabe. É difícil capturar uma canção na primeira vez, e não mudar nada. Estava tão perfeita que nós nem tentamos colocar a banda toda nela. Esta é, sem dúvida, a canção mais crua no álbum. Há alguns erros nos tons e a voz do Isaac falha durante ela. Ela também se tornou especial para mim e minha família. Eu até toquei para as minhas filhas um dia. Fui até o quarto delas e disse: “O papai quer mostrar uma canção para vocês. O Isaac fez para o irmão mais novo dele.” Nós três sentamos na cama, e ouvimos até o final.


Acabou. Acabou Scars & Stories. Essas foram as histórias reais, contadas por quem as viveu. Agora, nós fãs ficamos na espera de mais um álbum maravilhoso que está por vir. Preparem-se para mais emoções. Obrigado por nos acompanhar frayers!

sábado, 8 de junho de 2013

Scars & Stories - As Histórias Por Trás Das Cicatrizes



Como eu prometi, a próxima história não demoraria muito. E eu sei que tem muita gente ansiosa pela linda história de Rainy Zurich. Vejam porque eu fico tão feliz ao ver o Joe feliz, porque o coitadinho sofreu muito! É poético, é The Fray. Chorem aí.



Isaac:

Rainy Zurich, eu vou deixar o Joe contar essa história, mas ele escreveu essa canção 
em Zurich (Alemanha), num dia super nublado, chuvoso. Eu havia escrito uma música chamada Zurich, e ficou uma droga. Mas o Joe foi demais. A canção dele tinha uma incrível exploração/curiosidade sobre a vida, mas vou deixá-lo contar. 



Joe:

Foi durante um tour, em Zurich. Eu não ia para casa há dois meses, e eu fui para meu quarto no hotel. Estava chovendo lá fora, eu havia ficado apertado dentro de um avião o dia todo e estava cansado, mas eu simplesmente não queria ficar dentro do quarto. Outro quarto frio de hotel, com lâmpadas modernas e TV’s fixadas nas paredes. Eu estava muito entediado com o lugar que eu estava. Então, estando em uma cidade linda, eu decidi sair e andar na chuva. Eu saí, e senti como se eu fosse o único na cidade  inteira. Devia ser umas onze da noite, e eu estava andando pelas ruas e becos de Zurich, encharcado. Eu voltei para o quarto e comecei a compor. Eu estava sentindo falta de casa, sentindo falta de emoção. Eu também estava com saudades da minha querida. Estava querendo-a e não podia estar com ela, e esse é o elemento de desejo nessa canção. Eu capturei o que estava sentindo naquela noite, e coloquei nessa canção.


''A arte nunca vem da felicidade.'' Eu já vi essa frase muitas vezes mas ela nunca fez tanto sentido quando como li essa história pela primeira vez. Num momento em que o Joe estava na fossa, ele conseguiu transformar isso em canção, diga-se de passagem, uma das mais lindas do álbum. Compositores reais, com canções reais. É por isso que amamos esses garotos. Até a próxima e última história, Be Still! Um beijo e obrigado!


quarta-feira, 5 de junho de 2013

Scars &; Stories - As histórias por trás das cicatrizes - Parte 9

Eu sei, eu sei. Havia me esquecido de postar a continuação da série "Histórias por trás das cicatrizes". Maaaaaas, eu vou terminar de postar, para a alegria de todos. A história em questão é da música 48 To Go, e acho que pela letra já dá pra ter uma noção sobre o que ela significa. Veja o que Isaac e Joe contam sobre essa canção. 

  Isaac:
Quando estávamos namorando, Anna e eu viajamos de carro. Nós mal conhecíamos um ao outro, mas viajamos de carro para Los Angeles. Ficamos perdidos depois de alguns km. Nós pegamos um mapa com um amigo, – isso foi antes dos iPhones – entramos no carro e dirigimos para o sul, aproveitando para pagar um atalho com uma linda visão das montanhas. Nós paramos várias vezes, se perdendo nos olhos um do outro e essas coisas. Eu me lembro de ter visto uma placa: “Juarez - 93 km”. Eu olhei pra ela e disse: “Quer saber? Acho que precisamos dar uma volta.” Paramos, e de repente começou a chover, e nos beijamos debaixo de uma marquise – foi uma viagem épica. Então, sim, eu escrevi a canção sobre esse amor.


Joe: 
Isaac e eu fomos a diferentes viagens há dois anos. Eu viajei com as minhas meninas para a Costa Oeste, e foi uma das melhores viagens da minha vida. Levei-as para acampar, fizemos fogueiras na praia, compramos peixe fresco no mercado, cozinhamos. Foi uma viagem de umas duas semanas, e nós paramos em todos os lugares bonitos que vimos pelo caminho. A ligação que eu criei com as minhas pequenas foi inacreditável. Eu nunca vou esquecer. Então, nós dois tivemos essas experiências nas viagens, começamos a conversar e compor sobre isso. Sobre essa ideia de o que uma viagem é capaz de fazer, as memórias que ela cria. Nós colocamos essa ideia na música, mas íamos descartá-la. Por alguma razão, nós estávamos obcecados em fazer um álbum com 10 ou 11 faixas. Então, inevitavelmente nós iríamos descartar algumas canções que talvez não fizessem sentido. Um dia eu toquei o álbum todo para um amigo, e eu disse: “Cara, eu não sei se vou te mostrar essa próxima canção, talvez ela não vá estar no álbum.”  E ele disse: “Não, não. Eu quero ouvir.” Então eu toquei para ele, e quando acabei, ele disse: “Cara, você seria louco de não colocar essa música no álbum.Ai ele fez todo um discurso sobre como aquela era a canção favorita dele, o significado dela, e tal. E mais uma vez, eu levei um tapa na cara, com a perspectiva de alguém de  fora. Nesse momento, eu mandei uma mensagens para os caras: “Nós temos que colocar essa canção no álbum.”

Que bonitinho *---* Isaac e Joe apaixonados, levando seus amores para viajar. Essas "road trips" dão o que falar hein! A próxima história é de uma música que eu gosto muito nesse álbum. Rainy Zurich é a tradução de um dia chuvoso e depressivo de Joe King.  Logo, logo vocês vão saber! 
Obrigado por acompanharem o The Fray Brasil, e desculpem pelo desleixo. Vou fazer o possível pra estar sempre com vocês. Não deixem de curtir nossas páginas no Facebook, Twitter e Tumblr. Um beijo! 

sexta-feira, 26 de abril de 2013

The Fray planeja lançamento do quarto álbum para o final do ano

The Fray vai começar a trabalhar em seu quarto álbum de estúdio no ano novo. A banda, que lançou o terceiro EP Scars & Stories em fevereiro de 2012, concluiu uma turnê australiana com Kelly Clarkson, e participou do Festival Sandance de Dubai em 12 de outubro. "Vai ser como a montagem de centenas de pedaços e peças que tenho escrito ao longo dos últimos oito meses", diz o vocalista Isaac Slade em sua casa, no Colorado. "A escrita é uma coisa engraçada, todos nós fazemos isso de forma diferente. Joe simplesmente aparece e escreve por oito horas direto. E eu meio que fico vagando pelos campos, em busca de inspiração’’. Com o lançamento programado para o Natal de 2013, é também o retorno mais rápido entre álbuns que The Fray já tentou. Mas para Isaac, voltar para o estúdio é algo para olhar para frente. "Parece uma coisa de escola. Você estuda muito, então você tem as provas finais, então você estudar mais ainda. Ai acaba, e você só quer beber. Durante todo o verão. E agora meu verão está chegando ao fim, e é hora de levar a sério. Eu amo o verão, e é ótimo não ter que realmente manter essa parte do meu cérebro funcionando o tempo todo. Acordar às 3.45 da manhã por cinco anos, é muito desgastante. Agora eu começo a fazer música para viver, e viajar pelo mundo tocando para as pessoas. Isso é muito foda. "

Quem está ansioso? Haha O fim do ano promete muito :D

Entrevista completa (em inglês): http://tinyurl.com/cqfmwx4

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Obrigado, abraços!

domingo, 10 de março de 2013

Joe King lança seu single Need A Woman By Friday


Na última segunda feira (dia 4) Joe King lançou seu primeiro single solo Need A Woman By Friday. Sob o nome artístico KING, ele diz que está começando uma nova fase em sua vida, e que precisava disso pra sentir melhor. Pelo que podemos ver, sua música teve uma boa recepção (e eu, particularmente, adorei!). Com um estilo alegre, e bem diferente de The Fray, o single tem tudo para ser sucesso. Segundo Joe, logo a música Need A Woman By Friday terá um vídeo, e seu EP também não demora a sair. Estamos ansiosos e torcendo por você, Joe! Ouça e veja a letra abaixo:


Need a woman by Friday
Need a woman by Friday night
Need a woman by Friday
Need a woman by Friday night

I get addicted to beginnings
Fall in love at first part
If I know anything at all
I know how to start
It's always just a conversation
It doesn't have to go too far
But far enough to let me know
You could be what I want

So don't talk, shut up
Let me lay it down
Because that's what you want

(refrão)

So can we come to an agreement
And decide upon the terms
Let me spell it out, and tell you how this could work
You'll pretend that I can see you
And I'll pretend you're the one
Because that's all we want

(refrão)

A woman by my side would change me
And even when my pride betrays me
If I could ever find a lady
Then I will be fine, then I will be fine


Need a Woman, need a woman, need a woman (x4)

(refrão)

Scars & Stories: As Histórias Por Trás das Cicatrizes - Parte 8

Aaah, finalmente *-* chegou a hora da minha história preferida: Munich! O Isaac conseguiu enxergar um lado das coisas que poucos de nós conseguimos ver, e além disso conseguiu colocar toda essa reflexão em uma musica, tão sutilmente. Apaixonem-se mais uma vez. 

Isaac: Com toda a ciência e toda a tecnologia e todo o conhecimento que temos desde os últimos cinco mil anos de história, nós ainda não sabemos o que é gravidade. Ainda não sabemos o que atrai um corpo ao outro - no nível universal, no nível molecular e, acho que no nível humano também. A música começou com um pequeno riff de guitarra que eu fiz em Munich (Alemanha), e nós o transformamos em música numa checagem de som. Nós estávamos fazendo um show em Munich e eu estava lendo um artigo sobre um acelerador de partículas que existe entre a Suíça e a França. Eles (cientistas) foram atrás do limite. Eles estão à beira de tudo o que conhecemos na ciência e tentando descobrir do que é feito 90% da massa de uma molécula, e como isso se relaciona com o mundo. Então nós temos, por exemplo, 16 gramas de uma molécula e sabemos que 1,5 são prótons, elétrons e nêutrons. Então existem 14,5 gramas de massa que não sabemos de onde vem, o que é, onde é feito e o que está mantendo tudo junto. A cultura popular está chamando de "partícula de Deus", tentando entender o que mantém tudo unido. Eu amo essa ideia de que existem tantas coisas sobre a vida que nós não conhecemos. Mesmo as pessoas mais inteligentes, como Stephen Hawking, não tem ideia do que é feito o universo. Eu li uma frase dele que dizia: "eu entendo de muita coisa mas o maior mistério para mim são as mulheres," ele dizia com aquela voz de computador - "Eu não entendo nada sobre elas." Então sim, acho que essa é a minha música preferida no álbum.


Joe: Tocar essa musica dá a sensação de que podemos fazer qualquer coisa - a batida, a agressividade, a escuridão, a guitarra dela. Eu sinto uma energia nova quando tocamos ela. Essa é uma das música que está nós levando à um novo patamar. Vocalmente falando, estamos fazendo coisas que nunca fizemos antes. Começamos com esse falsete louco no segundo verso, e colocamos esse vocal carregado no final da canção.

Lindo, lindo, lindo. Essa música é realmente incrível! Aquelas vozinhas no fundo: oh, oh, oh oh... E eu fiquei muito feliz ao saber que também era a preferida do Isaac ♥
Bom, a próxima é Here We Are, e toda aquela especulação sobre ''será que é sobre sexo?'' Nós vamos descobrir que vai muito além disso! Até a próxima frayers, e obrigado mais uma vez!

sábado, 2 de março de 2013

Ben E Dave produzem nova cantora de Denver




Ben Wysocki e Dave Welsh estiveram ocupados com outra coisa essa mês. É que o Ben resolveu dar uma mão à uma nova cantora que está surgindo no cenário musical em Denver (cidade natal dos garotos), e chamou Dave para participar também. A novata Holly Lovell, de 20 anos teve uma experiência única com os experientes Ben e Dave. Se o Ben apoia, vale a pena ouvir o som da moça. Leia o que ela disse sobre a participação dos garotos no seu EP de estréia.
Revista 303: Quando você começou à escrever as canções para o EP?
HL: Durante todo 2012. Em fevereiro eu fui até o Ben e disse: "você quer produzir esse álbum?" Ai ele topou, o que foi ótimo. Ele e Joe Richmond estavam dentro, então fomos eu e eles o tempo todo.
303: Como foi o processo de gravação?
HL: O Ben tocou vários instrumentos. Nós fizemos duas séries de gravações, uma em julho e outra em outubro, porque tivemos que conciliar as turnês da Churchill e de The Fray. Eu fiquei em Denver esperando que eles ficassem livres.
303: Como foi ter Ben Wysocki e Joe Richmond com você?
HL: Foi maravilhoso. Eu sinto que aprendi muito durante esse tempo.      
303: Eles estiveram no proceso de composição das músicas?
HL: Eu escrevi uma das canções - Seaside - quando morei na Australia, eu tinha 16 anos. Mas as outras canções são recentes e, uma delas - Illusion Of Honesty - eu tinha o "esqueleto" e o Ben me ajudou a completá-la no último dia de gravação. Eu disse: "Eu quero muito que tenha 5 músicas. Aqui estão as músicas que estou escrevendo, o que você acha?" E ele disse: "Vamos colcar tal coisa aqui, e tal coisa ali..." e gravamos uma demo. Até então seria apenas eu e o violão, porque não tinhamos tempo pra mais nada, mas o Ben e o Dave Welsh fizeram a instrumentação de útima hora.

(Entrevista completa aqui)

Veja Joe King e Dave Welsh apresentando a garota, em 2009 e ouça sua música All These Things.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Scars & Stories: As Histórias Por Trás das Cicatrizes - Parte 7


Por pouco, nós ficamos sem conhecer essa linda composição de Joe. Conheça a história de I Can Barely Say, que foi resgatada, a partir do bom gosto do produtor Brendan O'Brien.

 Isaac: I Can Barely Say é uma canção que o Joe escreveu a maior parte da letra e trouxe pra nós há uns anos atrás e eu não consegui captar a história, a visão. Ele a vendeu e o Chris Allen a gravou - com a nossa benção. Nós dissemos: "É, vai lá. Dê a música pra alguém." Então nosso amigo, Mike Flynn disse: "Cara, você tem que ficar com essa música, ela é muito boa." Então o Chris nos devolveu e ela voltou para nós. Então eu olhei pra ela com outros olhos e coloquei minha própria história dentro dela. Tipo, essa nova honestidade que eu estou sentindo. O prazer das pessoas a minha volta sempre foi minha prioridade. Mas a vida é muita curta para tentar agradar todo mundo. Eu estava avaliando o estrago com a minha esposa e com meus principais relacionamentos, estava fazendo uma avaliação honesta, tipo: "Como era ser meu amigo quando eu fazia o tipo que tentava agradar a todos?" É difícil falar sobre isso. Eu meio que coloquei todos os meus relacionamentos naquela canção - meu casamento, minha família, meu amigos. Muita coisa mudou durante esses sete, oito, dez anos estando na banda. Eu tentava agradar a todos e fazer com que gostassem de mim, e eu falhei miseravelmente até que desisti. Mas nesse processo de desistência rola muita mágoa. Foi muito purificador escrever essa canção.

Joe: sabe, é engraçado. Eu escrevi essa canção há um tempo e ela sobreviveu nesse ambiente hostil de compositores. você acaba escrevendo 80 letras e corta todas elas, ou mantém duas. É muito deprimente, para um compositor, porque você tem que escrever tantas canções ruins. Mas I Can Barely Say foi uma das primeiras canções que escrevi depois que o auto intitulado (The Fray) saiu. Eu segurei ela. Eu estava pensando em entregá-la para algum artista country. Faith Hill ouviu, e ela estava bem animada, mas seu albúm todo deu errado depois. Então, peguei a música de volta e disse aos caras: "Ok, vamos ver o que podemos fazer." Ai, o Brendan ouviu e disse: "Cara, essa tem que estar no CD. Ela é ótima, você não pode jogá-la fora." Então, esse clássico produtor nos deu sua perspectiva do momento, porque nós não fazíamos idéia se aquela canção estava boa ou não, ou se deveria estar no álbum ou não. Nós mergulhamos nisso, melhoramos a letra e foi basicamente isso. Ela sobreviveu.


O que eu aprendi: que NUNCA vamos conseguir agradar a todos, e que devemos apenas fazer o nosso melhor, e se isso não for suficiente pra alguém, desencana! Bom, a próxima história é a que eu mais esperava pra contar, porque é a minha música preferida, e a história mais interessante sob meu ponto de vista: Munich. O Isaac conseguiu criar um raciocínio tão incrível para essa canção, que me fez pensar horas e horas sobre o universo. Aiiiii, fiquem um pouquinho curiosos até lá! Beijos, e obrigado!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Scars & Stories: As histórias por trás das cicatrizes - Parte 6

Bom, vamos começar a aula de história... NÃO, PERA. Com 1961, o Isaac explica um pouco sobre o Muro de Berlim, e Joe revela que essa é sua música preferida do álbum. Let's go!

Isaac: ''Joe e eu escrevemos a maior parte dessa canção em New Orleans sobre como o Muro de Berlim transformou a cidade em uma família dividida, até que o presidente Regan veio e disse: Já chega!" As vezes tudo o que é preciso é que alguem se levante e diga: "Chega!"
Joe: Essa foi uma colaboração entre eu e o Sr. Slade. Na verdade, todas as músicas são, mas essa especialmente. Eu tinha um verso e um pré-refrão. Eram mais melodias. Eu tinha aquele pré-refrão: ''I wanna feel your love right now...'' e era tudo o que eu tinha da música quando mostrei pro Isaac. Nós não sabíamos que rumo tomar ou até onde levaríamos aquilo. Mas eu estava vindo de um lugar novo na minha vida, conhecendo novas pessoas, descobrindo quem eu era como solteiro. Então eu tinha esse verso e essa melodia e disse: ''Quer saber? Porque você não vê o que consegue fazer com isso?'' E o Isaac meio que correu com aquilo. Estávamos em New Orleans, numa loja de café e começamos a escrever qualquer coisa e depois voltamos e eu fui ouvir aquilo. Quando ele começou a tocar eu sabia que estava diante de algo ótimo. Normalmente, conseguimos dizer se algo vai dar certo ou não já de inicio, e eu sabia que essa canção daria certo. Eu acho que essa é minha música preferida no álbum. Eu amo as cordas, amo o arranjo. Nela, eu toquei um orgão, bem antigo. Dá pra ouvir no fundo. Existem elementos nessa canção que nunca usamos antes. Existem sons que me deixam muito orgulhoso. Eu não sei se essa é a melhor musica que já escrevi, mas estou muito orgulhoso dos elementos dessa canção.

Bom, a próxima é I Can Barely Say, uma das primeiras canções do Scars & Stories a ser tocada as vivo. Isaac conta sobre seus dramas pessoas, e Joe fala como resgatou essa música do fundo do baú. Mas, se querem saber mais, esperem mais um pouquinho! Um beijo, e obrigado!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Joe King confirma que lançará album solo

 Joe King está pronto para se lançar solo com um novo projeto pop, com um single pronto e um álbum em vista. O compositor do Colorado vai se lançar com o nome de KING, e pretende lançar seu EP em abril.
Desde que começou há 11 anos atrás, The Fray tem contado com Joe King e Isaac dividindo as composições, cada faixa uma colaboração. Depois de três álbuns, alguns singles n º 1 e milhões de ingressos vendidos, Joe sentiu que esse era o momento para sentar e lançar faixas que fossem todas suas, desde  escrever até a performance. O projeto está em construção há um ano e meio, com canções produzidas enquanto a banda estava em tour. Agora como The Fray está com o álbum no ciclo de lançamento, Joe sabia que era a hora certa.Ele poderia fazer seu trabalho solo, enquanto continuava com a banda.
"Fica um pouco de desvantagem quando você escreve uma música e acaba deixando seu melhor amigo cantá-la.Tem funcionado, e ele é
a única pessoa que eu quero que as cante. Ele é um ótimo cantor e eu não quero acabar com essa coisa toda. Mas de uma forma criativa, isso se tornou um impulso. Eu ficava pensando: 'Eu estou pronto pra isso'. Em um nível pessoal, o cantor de 32 anos de idade, encontrou-se em um "lugar" que ele nunca tinha estado antes. Casado, quando ele tinha 19 anos, King agora está divorciado, com algum tempo livre e alguns novos "começos".
Pós-divórcio e namorar ... Cara, eu nunca fiz isso. Eu só estive com uma mulher, então eu definitivamente comecei a experimentar coisas e novas maneiras de pensar. Fazer este álbum se tornou essa coisa de auto-descoberta ", disse ele.

O resultado, em parte, é o single "Need a Woman", com a participação Trombone Shorty, com o refrão "Eu preciso de uma mulher na sexta-feira."  "É sobre amar o começo de algo, o flerte e essa energia."

Sonoramente, "Need a Woman" é edificante, , os ​​vocais pesados de Joe equilibrados com sons altos e persistentes de teclado e bateria programada. E não se parece com o som de The Fray, nem o que se poderia realmente chamar uma música triste. ''Eu não queria que soasse como algo despojado, acústico, piano triste e tal.''
Quem ajudou com a estética do EP  foi o produtor Adam Pallin, que trocou faixas com Joe, assim como com outros ''denverianos'' como Patrick Meese, Ryan Tedder (One Republic) (...)
Agora Joe está vendo KING para as gravadoras, com um EP ainda sem nome, de 5 músicas e espera que o sigle Need a Woman seja um hit. Joe está confiante de que KING não irá interferir em The Fray, que está agora produzindo músicas para um quarto álbum, que pode ser lançado ainda este ano.
''Enquanto eu pensava sobre as gravadoras, os garotos me perguntaram: 'E como fica The Fray?' Mas eu não estou preocupado com isso. Estou sentindo a mesma ansiedade de 7 anos atrás quando The Fray lançava o HTSAL. Estou pensando: 'Será que as pessoas vão gostar?' Eu acredito nisso. Eu acho que está bom.É uma ansiedade alegre e confiante de novo artista.''

Entrevista completa: http://migre.me/d4REN

Eeeeeeentão, o que acham dessa ideia louca do Joe de lançar um álbum solo? Vocês apoiam? Vocês acham que isso balançou as estruturas de The Fray? Por um lado, eu entendo o Joe por querer cantar as músicas que ele compõe. Ele quer fazer o trabalho completo. Mas por outro, eu como fâ de The Fray fico meio desconfiada e com medo de que isso possa atrapalhar a banda. E vocês, o que acham? Comentem! Beijos ♥

domingo, 13 de janeiro de 2013

Scars & Stories: As histórias por trás das cicatrizes - Parte 5

Chegou a história de The Wind, os conflitos pessoais de Joe King que se tornaram essa música linda.
Leia, e se emocione.

 Isaac: Joe tinha voltado dos procedimentos do seu divórcio e tudo estava finalizado. Ele se sentou no piano e tirou a canção toda desse conceito de ''desorientaçao'', que é uma coisa ruim, tipo como você se sente depois do carnaval. Mas lá atrás, em 1400, ''desorientado'' poderia significar que você estava perdido no mar. Você perde o sinal das estrelas, você não sabe diferenciar norte e sul. Você fica literalmente esperando aquele vento, pra te dar direção. Ele me enviou uma gravação de voz com o que ele havia escrito. Eu estava na Califórnia com a minha esposa. Estávamos dirigindo na estrada, indo pra costa e eu disse: ''Olha, o Joe me mandou uma música, quer ouvir?'' Nós dois meio que entramos nesse momento romântico na praia, ouvindo essa canção de partir o coração , e começamos a chorar.

 Joe: As vezes é muito difícil pra mim escrever em um momento de altas emoções. Não acontece sempre. Normalmente eu estou em um quarto de hotel ou estúdio, mexendo com um instrumento, descubro algo e componho. Mas raramente você vê a cena de um acidente e escreve sobre ele. Pra mim, essa canção é como ver a cena de um acidente fatal. Foi o momento mais baixo da minha vida. Eu estava voltando do tribunal onde eu e minha esposa decidimos que iriamos terminar tudo. Foi o ponto mais baixo, mais escuro e quando eu me senti mais perdido em toda minha vida. Eu fui pra casa e o piano se tornou um refugio. Eu sentei, comecei a tocar e saiu ''The Wind''. Era minha zona de conforto. Era tipo, ''eu preciso ir a algum lugar, não sei o que fazer.'' Eu me sentia completamente perdido no oceano. Eu precisava me situar. A letra é bem direta. Eu me lembrei dos primeiros navegantes que estavam no meio do oceano e não sabiam onde estavam e se iriam ''cair da terra'' ou se descobririam novas terras. Não sabiam se veriam suas famílias novamente. Aquele era eu. Então aquela foi a primeira vez que eu fiz uma canção por acidente.

Aww, tadinho do Joe! :( Sofreu muito no seu processo de separação, mas isso rendeu uma linda canção! Na próxima semana, 1961, pra aprendermos um pouquinho de história. Não entendeu? Aguarde só mais um pouquinho pra mais uma história! Beijos ♥

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Scars & Stories : As histórias por trás das cicatrizes - Parte 4

 Run For Your Life. Da mistura de um ficção - a história de duas irmãs separadas pelo destino; e uma história real - um vilarejo destruído, nasce a canção que nos ensina que é preciso deixar as coisas ruins para trás, resgatar o que restou de bom e, ''correr pela sua vida''.

 Isaac: ''Run For Your Life foi um processo de escrita único. Joe e eu fomos para um estúdio distante em Leipers Fork, que fica no interior de Nashville. Fomos para um estúdio chamado Dark Horse, entramos numa sala com um piano enorme, um violão e escrevemos duas ou três canções. Essa veio do nada, sabe? Começamos com essa ideia de duas irmãs gemeas, uma sobrevive, a outra não. Então nós escrevemos sobre a irmã que ficou, a sobrevivente, que restou com a culpa, tipo: "porque eu?". Ai nós misturamos isso ao conceito de Sankofa. É basicamente, se seu vilarejo pega fogo, volte, procure nas cinzas e encontre qualquer coisa boa, leve com você, vá embora e nunca mais olhe para trás. É como um reconhecimento da tragédia e da dificuldade, mas ao mesmo tempo celebração e gratidão pelo que você tem. Tipo, Correr o mais rápido que você pode daquele buraco negro da culpa.''

Joe: ''O que me vem na cabeça imediatamente, e nunca vou esquecer: estamos no interior de Nashville. Isaac e eu não tínhamos ideia sobre o que escrever. Só sabíamos que precisávamos escrever algo. E a imagem que eu tenho é de Isaac e eu sentados num campo com um fardo de cerveja. Era de tarde, haviam uns cavalos a uma distancia. Estávamos tomando aquelas cervejas, e eu fiquei pensando naquela palavra "Sankofa" por um tempo. É uma palavra africana, e é onde uma pessoa voltou ao seu vilarejo que havia sido destruído, voltou ao lugar da destruição e cavou a bagunça e a poeira e pegou tudo que sobrou da destruição e levou para um novo lugar. De alguma forma aquilo se encaixou em mim. Tem coisas verdadeiras que destruíram a minha vida, mas como eu lidei com isso fez toda a diferença. Voltar a isso é bem difícil porque você tem que encarar a situação e tentar tirar algo bom daquelas coisas, porque ainda existem "diamantes" lá. Nós combinamos isso com a historia das duas irmãs e então, sim, essa canção tem um lugarzinho no meu coração.''



Sankofa= Volte e Pegue. A história dessa canção me ensinou muito. É algo que fala de levantarmos do lugar, deixar o passado pra trás, resgatar as coisas boas e viver. Simplesmente isso. Espero que vocês tambem tenham sido tocados por essa canção linda. Até a próxima com The Wind, o conflito na vida de Joe King que inspirou mais uma música de S+S. Um beijo!