domingo, 24 de fevereiro de 2013

Scars & Stories: As Histórias Por Trás das Cicatrizes - Parte 7


Por pouco, nós ficamos sem conhecer essa linda composição de Joe. Conheça a história de I Can Barely Say, que foi resgatada, a partir do bom gosto do produtor Brendan O'Brien.

 Isaac: I Can Barely Say é uma canção que o Joe escreveu a maior parte da letra e trouxe pra nós há uns anos atrás e eu não consegui captar a história, a visão. Ele a vendeu e o Chris Allen a gravou - com a nossa benção. Nós dissemos: "É, vai lá. Dê a música pra alguém." Então nosso amigo, Mike Flynn disse: "Cara, você tem que ficar com essa música, ela é muito boa." Então o Chris nos devolveu e ela voltou para nós. Então eu olhei pra ela com outros olhos e coloquei minha própria história dentro dela. Tipo, essa nova honestidade que eu estou sentindo. O prazer das pessoas a minha volta sempre foi minha prioridade. Mas a vida é muita curta para tentar agradar todo mundo. Eu estava avaliando o estrago com a minha esposa e com meus principais relacionamentos, estava fazendo uma avaliação honesta, tipo: "Como era ser meu amigo quando eu fazia o tipo que tentava agradar a todos?" É difícil falar sobre isso. Eu meio que coloquei todos os meus relacionamentos naquela canção - meu casamento, minha família, meu amigos. Muita coisa mudou durante esses sete, oito, dez anos estando na banda. Eu tentava agradar a todos e fazer com que gostassem de mim, e eu falhei miseravelmente até que desisti. Mas nesse processo de desistência rola muita mágoa. Foi muito purificador escrever essa canção.

Joe: sabe, é engraçado. Eu escrevi essa canção há um tempo e ela sobreviveu nesse ambiente hostil de compositores. você acaba escrevendo 80 letras e corta todas elas, ou mantém duas. É muito deprimente, para um compositor, porque você tem que escrever tantas canções ruins. Mas I Can Barely Say foi uma das primeiras canções que escrevi depois que o auto intitulado (The Fray) saiu. Eu segurei ela. Eu estava pensando em entregá-la para algum artista country. Faith Hill ouviu, e ela estava bem animada, mas seu albúm todo deu errado depois. Então, peguei a música de volta e disse aos caras: "Ok, vamos ver o que podemos fazer." Ai, o Brendan ouviu e disse: "Cara, essa tem que estar no CD. Ela é ótima, você não pode jogá-la fora." Então, esse clássico produtor nos deu sua perspectiva do momento, porque nós não fazíamos idéia se aquela canção estava boa ou não, ou se deveria estar no álbum ou não. Nós mergulhamos nisso, melhoramos a letra e foi basicamente isso. Ela sobreviveu.


O que eu aprendi: que NUNCA vamos conseguir agradar a todos, e que devemos apenas fazer o nosso melhor, e se isso não for suficiente pra alguém, desencana! Bom, a próxima história é a que eu mais esperava pra contar, porque é a minha música preferida, e a história mais interessante sob meu ponto de vista: Munich. O Isaac conseguiu criar um raciocínio tão incrível para essa canção, que me fez pensar horas e horas sobre o universo. Aiiiii, fiquem um pouquinho curiosos até lá! Beijos, e obrigado!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Scars & Stories: As histórias por trás das cicatrizes - Parte 6

Bom, vamos começar a aula de história... NÃO, PERA. Com 1961, o Isaac explica um pouco sobre o Muro de Berlim, e Joe revela que essa é sua música preferida do álbum. Let's go!

Isaac: ''Joe e eu escrevemos a maior parte dessa canção em New Orleans sobre como o Muro de Berlim transformou a cidade em uma família dividida, até que o presidente Regan veio e disse: Já chega!" As vezes tudo o que é preciso é que alguem se levante e diga: "Chega!"
Joe: Essa foi uma colaboração entre eu e o Sr. Slade. Na verdade, todas as músicas são, mas essa especialmente. Eu tinha um verso e um pré-refrão. Eram mais melodias. Eu tinha aquele pré-refrão: ''I wanna feel your love right now...'' e era tudo o que eu tinha da música quando mostrei pro Isaac. Nós não sabíamos que rumo tomar ou até onde levaríamos aquilo. Mas eu estava vindo de um lugar novo na minha vida, conhecendo novas pessoas, descobrindo quem eu era como solteiro. Então eu tinha esse verso e essa melodia e disse: ''Quer saber? Porque você não vê o que consegue fazer com isso?'' E o Isaac meio que correu com aquilo. Estávamos em New Orleans, numa loja de café e começamos a escrever qualquer coisa e depois voltamos e eu fui ouvir aquilo. Quando ele começou a tocar eu sabia que estava diante de algo ótimo. Normalmente, conseguimos dizer se algo vai dar certo ou não já de inicio, e eu sabia que essa canção daria certo. Eu acho que essa é minha música preferida no álbum. Eu amo as cordas, amo o arranjo. Nela, eu toquei um orgão, bem antigo. Dá pra ouvir no fundo. Existem elementos nessa canção que nunca usamos antes. Existem sons que me deixam muito orgulhoso. Eu não sei se essa é a melhor musica que já escrevi, mas estou muito orgulhoso dos elementos dessa canção.

Bom, a próxima é I Can Barely Say, uma das primeiras canções do Scars & Stories a ser tocada as vivo. Isaac conta sobre seus dramas pessoas, e Joe fala como resgatou essa música do fundo do baú. Mas, se querem saber mais, esperem mais um pouquinho! Um beijo, e obrigado!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Joe King confirma que lançará album solo

 Joe King está pronto para se lançar solo com um novo projeto pop, com um single pronto e um álbum em vista. O compositor do Colorado vai se lançar com o nome de KING, e pretende lançar seu EP em abril.
Desde que começou há 11 anos atrás, The Fray tem contado com Joe King e Isaac dividindo as composições, cada faixa uma colaboração. Depois de três álbuns, alguns singles n º 1 e milhões de ingressos vendidos, Joe sentiu que esse era o momento para sentar e lançar faixas que fossem todas suas, desde  escrever até a performance. O projeto está em construção há um ano e meio, com canções produzidas enquanto a banda estava em tour. Agora como The Fray está com o álbum no ciclo de lançamento, Joe sabia que era a hora certa.Ele poderia fazer seu trabalho solo, enquanto continuava com a banda.
"Fica um pouco de desvantagem quando você escreve uma música e acaba deixando seu melhor amigo cantá-la.Tem funcionado, e ele é
a única pessoa que eu quero que as cante. Ele é um ótimo cantor e eu não quero acabar com essa coisa toda. Mas de uma forma criativa, isso se tornou um impulso. Eu ficava pensando: 'Eu estou pronto pra isso'. Em um nível pessoal, o cantor de 32 anos de idade, encontrou-se em um "lugar" que ele nunca tinha estado antes. Casado, quando ele tinha 19 anos, King agora está divorciado, com algum tempo livre e alguns novos "começos".
Pós-divórcio e namorar ... Cara, eu nunca fiz isso. Eu só estive com uma mulher, então eu definitivamente comecei a experimentar coisas e novas maneiras de pensar. Fazer este álbum se tornou essa coisa de auto-descoberta ", disse ele.

O resultado, em parte, é o single "Need a Woman", com a participação Trombone Shorty, com o refrão "Eu preciso de uma mulher na sexta-feira."  "É sobre amar o começo de algo, o flerte e essa energia."

Sonoramente, "Need a Woman" é edificante, , os ​​vocais pesados de Joe equilibrados com sons altos e persistentes de teclado e bateria programada. E não se parece com o som de The Fray, nem o que se poderia realmente chamar uma música triste. ''Eu não queria que soasse como algo despojado, acústico, piano triste e tal.''
Quem ajudou com a estética do EP  foi o produtor Adam Pallin, que trocou faixas com Joe, assim como com outros ''denverianos'' como Patrick Meese, Ryan Tedder (One Republic) (...)
Agora Joe está vendo KING para as gravadoras, com um EP ainda sem nome, de 5 músicas e espera que o sigle Need a Woman seja um hit. Joe está confiante de que KING não irá interferir em The Fray, que está agora produzindo músicas para um quarto álbum, que pode ser lançado ainda este ano.
''Enquanto eu pensava sobre as gravadoras, os garotos me perguntaram: 'E como fica The Fray?' Mas eu não estou preocupado com isso. Estou sentindo a mesma ansiedade de 7 anos atrás quando The Fray lançava o HTSAL. Estou pensando: 'Será que as pessoas vão gostar?' Eu acredito nisso. Eu acho que está bom.É uma ansiedade alegre e confiante de novo artista.''

Entrevista completa: http://migre.me/d4REN

Eeeeeeentão, o que acham dessa ideia louca do Joe de lançar um álbum solo? Vocês apoiam? Vocês acham que isso balançou as estruturas de The Fray? Por um lado, eu entendo o Joe por querer cantar as músicas que ele compõe. Ele quer fazer o trabalho completo. Mas por outro, eu como fâ de The Fray fico meio desconfiada e com medo de que isso possa atrapalhar a banda. E vocês, o que acham? Comentem! Beijos ♥